"Galopo" meus dias
nos quintais desse meu tempo.
Nas raízes orvalhadas
pelo sopro das manhãs.
Nos sulcos dessa terra prometida,
onde fluem reaquecidas
as trilhas de cada um.
Acantono ao relento
das mais doces lembranças;
Me curvo ao passado
daqueles tempos perdidos;
e vou achando o rumo
encimado numa rede,
onde embalo meu futuro,
"galopando" intermináveis
caminhos de pó e verdes...
E nestas idas e voltas
onde se vão pensamentos;
o tempo me leva aos versos
e versos "galopam" meu tempo!
Aydson O. Cruz
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